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Pubalgia

Atualizado: 25 de jan. de 2023



As causas ortopédicas da pubalgia são atualmente atribuídas a alterações mecânicas envolvendo os segmentos da bacia e coluna lombar, dentre elas: o desequilíbrio entre o reto abdominal e adutores do quadril, instabilidade em articulações sacrilíacas e limitações de amplitude de movimento dos quadris (impacto femoroacetabular, artrose).


O diagnóstico da pubalgia é estabelecido pela suspeita clínica e através de exames de imagem. Radiografias convencionais podem evidenciar cistos e esporões (entensófitos) em sínfise púbica, enquanto a ressonância magnética permite a identificação de alterações ósseas (edema) e em partes moles (músculos, tendões e ligamentos). A cintilografia óssea, menos empregada, pode mostrar um aumento de captação do radiofármaco na região.


O tratamento conservador consiste em repouso relativo e afastamento das atividades esportivas, administração de analgésicos e anti-inflamatórios e aplicação de gelo local (crioterapia). A infiltração local com corticosteroides, guiada (ou não) por ultrassom, permanece controversa. Programa de reabilitação fisioterápica visando exercícios de alongamento e fortalecimento muscular é instituído precocemente. A cirurgia é indicada nos casos refratários às medidas conservadoras, permitindo que o atleta retorne às suas atividades habituais em um prazo de 08 a 12 semanas.





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